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Dia 8 de março e duas atividades

08 mar

Em 8 de março de 1857, tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos.

Na época, a jornada de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, com salários até 60% menores que os dos homens.

Há duas versões uma que as manifestantes teriam sido trancadas na fábrica pelos patrões, que atearam fogo no local, matando cerca de 130 mulheres, outra é que a interrupção da passeata pela polícia, que dispersou a multidão com violência.

A versão do incêndio é, provavelmente, uma referência a outra tragédia da fábrica Triangle Shirtwaist Company, em 25 de março de 1911, onde o fogo matou mais de 150 mulheres, com idades entre 13 e 25 anos, na maioria imigrantes italianas e judias.

Entre as atividades do dia destaco a exposição já iniciada de Claudia Firmino, no Espaço Cultural V Centenário, na assembleia legislativa do Estado de São Paulo, com 26 telas desenvolvidas durante sete anos que homenageiam mulheres fortes de 23 culturas diferentes, entre elas mulher africana, árabe, argentina, boliviana, chilena, colombiana, cubana, espanhola, francesa, mexicana, palestina, russa, entre outras.

O local da exposição é Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera – São Paulo – SP.

Outra que destaco é uma celebração em homenagem a Ginetta Calliari, falecida justamente neste dia em 2003, e cujo processo de canonização será finalizado nesta data, Ginetta dedicou-se aos pobres e a unidades entre os povos, religiões e culturais, tinha como lema de vida: “Aquele que crer em mim, ainda que morra, viverá” que é João, capítulo 11 e versículo 25. A celebração acontecerá as 20 hs na Catedral de Osasco.

 

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