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Os ativistas e a qualidade do ensino

25 mar

DesempenhoEntre os jovens é grande além da preocupação com o mercado de trabalho, veja o post anterior, também a qualidade do ensino e os níveis de desigualdade continuam sendo uma grande preocupação e ativistas estão protestando.

Embora o acesso tenha melhorado (o FIES também começa a ter problemas), e a desigualdade tenha caído entre os níveis de renda e os negros, as diferenças ainda são muito preocupantes e mostram uma sociedade com muita dificuldade de inclusão.

Os números mostram que embora o acesso tenha subido de 7% a 18% no Brasil, número que é muito pequeno mesmo olhando países da América Latina, os 20% de menor renda subiram apenas de 1% para 4%, e cresceu mais entre os 20% de maior renda, já o número de brancos cresceu de 11% para 26%, enquanto negros de 3% para 11%, o crescimento é razoável, porém o item qualidade é que preocupa mais.

Olhando a meta desejável para o nível médio, que prepara para a universidade, o desempenho nas escolas públicas fica longe da meta em disciplinas básicas como a língua portuguesa e a matemática, onde o nível da escola pública é muito crítico, isto implicará em piores colocações no mercado de trabalho, onde a qualidade de alguma forma será medida no desempenho.

O Brasil tem 5,3 milhões de jovem ainda no “nem-nem”, não estudam nem trabalham, e na América Latina são 6,3 milhões de jovens nesta situação, significa que somos os recordistas e contribuímos para a maior parcela dos nem-nem.

Os dados são de 2011, mas de lá para cá a crise já estava em andamento, agora apareceu.

 

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