Violência de quem ? Vejam os números
15
jun
Em defesa da liberdade de expressão e da democracia, expresso minha opinião.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota sexta-feira condenando veementemente os “ataques deliberados da Polícia Militar à imprensa” durante o protesto de quinta-feira contra o aumento da tarifa de transporte coletivo em São Paulo, diversos jornalista foram agredidos e tratados como delinquentes, aliás a polícia não tem agido com a mesma força contra as quadrilhas de bandidos que estão todo dia nos noticiários.
O jornal Folha de S. Paulo anunciou que sete repórteres da empresa foram atingidos, e dois levaram tiros de balas de borracha no rosto durante o protesto, os jornalistas atingidos com tiros foram Giuliana Vallone e Fábio Braga.
O fotógrafo Sérgio Silva, da agência Futura Press, foi atingido por uma bala de borracha no olho esquerdo e está internado, segundo sua mulher a jornalista Kátia Passos, que afirmou que ele tem poucas chances de recuperar a visão no olho ferido.
O fotógrafo do portal Terra Fernando Borges também foi detido enquanto cobria a manifestação na tarde da quinta-feira.
Segundo AFP, as manifestações nas cidades brasileiras de São Paulo e Rio de Janeiro contra o aumento dos preços dos transportes públicos provocaram pelo menos 55 feridos e 160 detidos,
Segundo relato da repórter do UOL, Janaina Garcia, a polícia atirou indiscriminadamente contra manifestantes, transeuntes e jornalistas a trabalho. “Não havia saída pela via nem pelas transversais, todas cercadas pelo Choque”.
Quem viveu a ausência de liberdades não pode tolerar um uso abusivo da força repressiva.
