FIFA, diversão e perigos
04
jul
A FIFA é uma entidade privada, uma “association” e portanto o dinheiro público deveria ficar distante
de um negócio muito rendoso e nem sempre envolvendo dinheiro muito legítimo.
De outra parte é uma diversão popular, isto é bom, mas não podemos confundir o futebol alegre e quase gratuito das peladas e dos campos de várzea em todo Brasil, por este negócio, nem sempre manipulado, mas que sabemos envolver lavagem de dinheiro e crimes.
Na Copa do Mundo de 1994, o zagueiro Andres Escobar marcou um gol contra na Colômbia que eliminou seu país da copa, justamente dia 2 de julho de 1994, e a Máfia das drogas do seu país mandou mata-lo, nada mais estúpido e odioso para algo que deve ser apenas diversão.
Por fim é bom alertar os perigos, se um determinado país perder, e muitos já perderam e se retiraram da competição, pouco ou nada altera na vida deste país, se ganhar talvez dê um pouco mais de visibilidade, como o caso elogiável da Costa Rica, um país sem exército e que o governo acaba de promulgar uma lei que não permite que sua imagem seja usado em inaugurações e benefícios sociais que são feitos em nome da sociedade e não em nome de um determinado governo, mostra um governo que jamais usaria esporte ou outra coisa para promover sua imagem.
O perigo deste tipo de uso político de uma diversão, promovida por uma entidade particular, é iludir, mascarar e deixar de lado emergentes problemas sociais e nacionais que estão na pauta do dia, entre eles a corrupção e a gastança, para qual a FIFA não me parece um bom exemplo
