A COP21 e o G7
Esquenta o clima (ao menos no Brasil), esquenta a corrida para a COP21, a Conferência de Paris sobre o Clima, mas o G7 quer esfriar tudo, o clube das 7 nações mais ricas do globo.
Segundo um estudo, do qual participou a brasileira radicada na Suiça, Márcia Rocha, o que os G7 propõe não vai servir para frear os 2 graus Celsius que as emissões de gases provocarão no planeta até 2030, a meta terá cumprido algo em torno de 30% do necessário apenas, conforme informe do blog Observatório do Clima.
As análises do Climate Analitics mostram que seguindo as políticas atuais somadas, só atingiremos 5% do chamado “hiato de ambição”, o Canadá um dos membros do G&, afirmou com a meta para 2020 estaríamos aumentando em 35% o chamado INDC (Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas) em relação a 1990.
O relatório propõe 3 recomendações ao G7: aumentar significativamente a ambição de suas INDCs daqui até a conferência de Paris, em dezembro; que reforce as metas atuais, para que o esforço de corte fique menor após 2020; defender que os ciclos de revisão das metas do novo acordo sejam de cinco anos, e não de dez, para evitar que metas pouco ambiciosas acabem executadas durante muito tempo.
Enquanto os grandes se mobilizam, as redes sociais também, em todo mundo haverá manifestações, no Brasil já há uma convocação pelas redes de uma manifestação para o dia 29 de novembro.