Uma questão de pobreza, mentalidade e cultura
Os suíços rejeitaram este fim de semana uma proposta social ambiciosa de uma renda mínima de cerca de U$ 2.500 por mês, por ampla maioria de 76,9% dos votantes, este valor seria garantido para qualquer pessoa, independente da sua condição de saúde e de trabalho e até mesmo independente de sua contribuição para a previdência social.
Um segundo referente que propunha a estatização a transformação de algumas empresas estatais como a Swisscom de telecomunicações em empresas sem fins lucrativos, também foi rejeitado por 67,6% dos eleitores, seriam os suíços insensíveis, capitalistas ou cruéis.
Não creio, claro que há lá inúmeras situações de proteção de pessoas carentes, de apoio a pessoas com dificuldades financeiras, idosas, etc. a primeira questão clara é que não existe uma pobreza tão visível como aqui no Brasil e nossos vizinhos, mas a segunda é a cultura.
A Finlândia, outro exemplo de paraíso econômico, que tem um governo conservador aprovou um programa que selecionou 10 mil pessoas a quem pagará 550 euros mensais (pouco mais de R$ 2 mil), porém irá monitorar a relações destas pessoas, incluindo a busca de trabalho.
Não podemos ser cruéis com as pessoas que não tem o mínimo para subsistência, porém é preciso lembrar das condições de saúde, educação e segurança que é o problema que vem mais preocupando os brasileiros.
Não se trata de crescer o bolo para distribuir migalhas entre os pobres, trata-se de ter um bolo onde não hajam empresários inescrupulosos, aliados a políticos corrupto em um sistema que seja economicamente saudável, para incluir as pessoas no trabalho, nada disto há aqui.