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Fantasmagóricos e realismos

13 abr

Sem dúvida, a realidade pode não ser apenas aquilo que nossos sentidos indicam, mas também os sentidos fazem parte de uma boa descoberta da realidade, pode-se usar um óculos, um microcóspico e um potente telescópio para ver a realidade, mas usando o olho.
O que é difícil de se imaginar é como construção de narrativas podem iludir a realidade, podem torná-la diferente daquilo que a simples visão indica, jamais por exemplo, poder-se-ia imaginar que a física quântica daria origem a uma olha visão do chamado “mundo físico”.
Einstein, Podolsky e Rosen; três eminentes físicos na época, escreveram um artigo que se contrapunham a ideia da física quântica, que os quanta ocupavam um espaço entre “pulsos” e que entre eles não havia nada, eles três físicos diziam que era um ação a distância “fantasmagórica” e matematicamente foi demonstrado ser algo impossível, o fenômeno ficou conhecido como EPR (letras iniciais dos autores).
Recentemente, em estudo liderado por Ronald Hanson e publicado na revista Nature em 2015, a Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, relata ter feito um experimento que, segundo eles, comprova uma das asserções mais fundamentais da teoria quântica –de que objetos separados por uma grande distância podem afetar um ao outro.
As aparições de Jesus, em diversos eventos, após sua partida e ressurreição trazia espanto e até mesmo medo aos seus discípulos, numa passagem pouco conhecida aparece a várias pessoas e diz (Lc 24,38-39): “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”,
Infelizmente ainda hoje ele é um fantasma e até uma lenda para muitos, ainda que existam fatos históricos.

 

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