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2 anos de Guerra e a diplomacia

26 fev

Dia 24 de fevereiro completou 2 anos da guerra  da Rússia com a Ucrânia, que o governo russo chama de “operação especial”, que já matou milhares de civis na Ucrânia, que provocou uma ruptura com o Ocidente e que não tem perspectivas de trégua e pode escalar para a Europa.

Apesar do enfraquecimento o discurso de Zelensky foi de promessa de vitória, embora tenha sofrido revezes neste início de ano em vários fronts, o discurso de Putin é cada vez mais feroz e eloquente e não é impossível um enfrentamento direto com as forças da Otan, o que seria uma tragédia para todo o planeta pelo potencial bélico e nuclear que estaria envolvido.

Na Palestina Israel continua com bombardeios já chegando a cidade fronteiriça com o Egito de Rafah, no subúrbio de Shaboura, segundo o ministério da Saúde de Gaza, 97 pessoas foram mortas e também em algumas aldeias vizinhas houve ataques.

O Catar sediará uma reunião entre o Hamas e Israel com objetivo de finalizar um acordo de trégua esta semana, segundo fontes egípcias, os Estados Unidos consideram sempre possível o acordo definitivo de paz, porém continuam dando apoio a Israel e seguem conflitos com os Houthis do Iêmen que impede a passagem de navios cargueiros de bandeira americana.

Uma nova estratégia no Iemen tem sido forças táticas, lideradas pelo Reino Unido (foto) que auxiliam tanto o mapeamento como o bombardeiro das bases terrestres dos Houthis, já que eles não têm embarcações, fazendo ataques aos navios a partir de bases terrestres.

O presidente brasileiro Lula causou uma grave crise com Israel comparando a atual guerra de Israel com o período nazista, justamente o maior genocídio e a mais cruel guerra contra o povo judeu e provocou reações do governo de Netanyaho, de seus aliados e de brasileiros judeus que reclamam um tratamento igualitário ao dado aos palestinos refugiados.

O conjunto das guerras e retaliações endurecem os corações e põe em combate as forças que polarizam o poder ao redor do mundo, poucos são os países que não se alinham embora a esperança de paz resista de maneira heroica.

Como diz o centenário educador e filósofo Edgar Morin, é preciso uma resistência do espírito.

 

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