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Ucrânia em perigo e mudança no Irã

08 jul

O cenário nestas duas guerras, entre muitas outras que existem no planeta, tiveram pontos opostos nesta semana que passou, a visita de Vikton Orbán na sexta-feira (5/07) a Moscou, e a vitória do presidente moderado Masoud Pezeshkian no Irã, representa um alento para a paz.

Vikton Orbán não fala em nome da União Europeia e Putin está interessado apenas em discutir “nuances” de propostas para cessar-fogo, uma vez que neste momento as forças russas ameaçam a segunda maior cidade do país Kharkiv com mais de 1.5 milhão de habitantes e um centro industrial importante (na foto praça da prefeitura da cidade).

Guerras sempre envolvem ódios e crimes hediondos, claro devem ser investigados e punidos, mas dificilmente fica claro tudo o que é desumano e cruel que foi feito durante uma guerra, os prisioneiros trocados na semana anterior, por exemplo, apontavam sinais de torturas e maus tratos nas prisões russas.

No Oriente Médio segue Israel anuncia nova delegação enviada ao Catar para negociar a paz com o Hamas, mas uma operação com drones do exercito israelense deixou 6 mortos na Cisjordânia, e seguem os temores de uma guerra com o Hezzbollah no Líbano.

As eleições na França também estão num cenário deste tabuleiro de xadrez, a direita apoia curiosamente Putin e a esquerda aliada de Makron apoia a Ucrânia, uma frente republicana formada de última hora terminou as eleições com maior número de assentos na Assembleia Nacional da França.

Nos EUA seguem os temores de uma derrota de Biden para Donald Trump, o presidente americano parece não desfrutar mais de boa saúde e disposição, mas ainda não há opções.

Quando a perspectiva de paz é pequena significa que os homens se distanciaram de ver o mundo com um futuro estável e sustentável, os ânimos da diferença e do ódio estão soltos, porém como afirma Edgar Morin é preciso uma resistência do espírito, ter esperança.

 

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