Em novo cenário geopolítico a pax romana
Durante a campanha eleitor Donald Trump disse que encontraria uma solução para acabar com a guerra “em um dia”, suas ações e falas recentes apontam para uma Pax Romana (na foto o imperador Júlio Cesar em campanha).
A paz romana era aquela considerada quando uma nação se submetia ao império romano, as conversas do novo presidente eleito (ainda não empossado) Donald Trump com Putin e Zelensky, assim como sua fala sobre o Oriente Médio apontam nesta direção.
Segundo o jornal americano Washington Post no domingo Trump já teria falado com Putin e Zelensky, ao presidente russo teria dito que é preciso evitar a escalada da guerra e a Zelensky afirmou que continuaria apoiando a Ucrânia, mas sem estabelecer claramente quais seriam os limites e orçamentos.
Já com Israel o recado aos antissemitas foi mais duro, dizendo para desistir de ações contra Israel.
Curiosamente nas eleições americanas o republicano teve ligeira vantagem de 21% dos votos islâmicos contra 20% da democrata, porém a maioria foi do partido verde, Jill Stein obteve 53% dos votos sendo um segmento que ganhou, nas eleições da câmara dos deputados.
A vitória de Trump foi comemorada por israelenses, ali a pax romana será mais clara, a submissão aos interesses de Israel e aceitação dos limites territoriais.
Sua fala sobre a região foi o que disse a Netanyahu para “acabar logo com isso” embora tenha acrescentado “a matança tem que parar”.
O problema da pax romana é que ela não elimina as disputadas e rancores, que permanecem apenas adormecidos e podem explodir de novo a qualquer momento, enfim é o que foi dito por Trump como “paz por meio da força”
A paz verdadeira significa novos horizontes além dos conflitos e povos que possam por meio de acordos razoáveis viverem em paz.