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Ebooks e padrões de formatos

11 set

Um usuário visualiza uma página eletrônica em um dispositivo de leitura de seu Ebook este formato em geral depende de como foi codificado o artigo e como o dispositivo tratar o arquivo antes de disponibilizá-lo em uma tela, segundo  Michael S. Hart , do Projeto Gutenberg (da década de 1970), o ebook ou livro digital pode ser definido assim “é um dispositivo eletrônico portátil usado para baixar e ler livros ou revistas que estejam na forma digital”.

Infelizmente, existem muitos formatos diferentes e não lêem o mesmo tipo de e-books, é como o formatos digitais para música onde você pode encontrar formatos como WMA, MP3 e AAC. Em e-books, a mesma confusão existe embora algumas lojas de livros tentem monopolizar o mercado, novos formatos surgem, no início haviam apenas o Amazon Kindle e o Sony Readers, das respectivas lojas.

Só por que tantos formatos diferentes existem? Avanços na tecnologia? Na verdade, esse é um dos principais motivos. Isto se deu na transição do VHS para DVD edepois Blu-Ray, estes formatos antigos que foram criados para resolver os problemas enfrentadospela tecnologia e foram substituídos por novos formatos que melhor atendiam às necessidades daquele momento.
Outro motivo forte é a exclusividade de determinadas publicações, muitos editores gostariam de controlar seus próprios formatos para que eles não sejam dependentes de empresas externas. Eles também têm a vantagem de ser capaz de licenciar o seu formato para utilização por outros. Isso também permite que eles mantenham os usuários em sua plataforma. O formato EPUB, do International Digital Publishing Forum, é um padrão da indústria pretendia reduzir esses problemas, mas ainda parece distante um formato realmente aceito.

O consórcio DAISY abriu em 2008 a discussão sobre os requisitos para acréscimos ou alterações no padrão DAISY, ANSI / NISO Z39.86.  Foi uma chamada aberta para filiação ao DAISY,para pessoas que usam o material digital em formato acessível: as editoras comerciais, educadores, prestadores de serviços de informação, desenvolvedores e outros envolvidos em atividades relacionadas foram procurados para ajudar o desenvolvimento.

Para ajudar a combater essa fragmentação houve muitas discussões e desenvolvimento de algumas ferramentas existentes da linha de comando que pode converter os formatos mais populares e-book para ASCII ou HTML.

Praticamente não existem ferramentas para exportação do e-book para PDF ou para algum formato do tipo OpenDocument, o padrão OASIS usado pelo OpenOffice (o Word do open source), mas isso não é necessariamente um grande negócio. Uma vez que o texto é em ASCII ou no formato HTML, que facilmente podem ser movidos para texto simples ou formato PDF usando um navegador de texto como o w3m ou programas como html2ps.

Analemos agora  um pouco questões dos livros “físicos”, impressos, por um momento. Um livro impresso se pode se emprestar e vender. Mas quando você faz isso, fica sem o livro. Com os e-books, isso não acontece. E-books são apenas arquivos eletrônicos que podem ser copiados inúmeras vezes e passados adiante inúmeras vezes. Um artifício chamado DRM (Digital Right Management-Gerenciamento de Direitos Digitais) foi planejado e criado para prevenir a cópia ilimitada de um arquivo eletrônico (embora alguns consumidores de e-books também reparem que é uma mão na roda para as empresas “trancarem” os e-books dentro das suas próprias marcas), mas é preciso saber deste datalhe para entender o ebook.

 

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