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Arquivo para janeiro, 2012

Filosofia e um filósofo brasileiro

04 jan

Em período de férias e viajando para o exterior, preparei alguns post de filosofia e leituras pessoais sobre temas que considero importante.

Peço desculpas aos meus leitores que estão concentrados (percebo pelos acessos) fortemente na área de tecnologia, porém ao retornar no final do mês retomo a análise de tendências do mercado de TI, aplicativos, os desenvolvimentos com impactos em Ciências da Informação e Ciências da Computação, enfim os posts que meus leitores estão mais acostumados.

Terei como guia para as postagens um autor nacional pouco conhecido, mas que já tem uma página no Wikipedia e tornou-se parte fundamental de minhas leituras: Mario Ferreira dos Santos (Tietê, 3 de janeiro de 1906 e 11 de abril de 1968).

Parte de uma tese fundamental que “alguma coisa há, e o nada absoluto não há”, que é diferente de uma das teses fundamentais da filosofia ocidental que é “o ser é, e o não ser não é”, chamou sua filosofia de “concreta”, mas usando um termo seu prefiro chamá-la de “filosofia do positivo” que significa um  olhar o positivo sobre os filósofos.

Não conheço sua obra completa que é extensa,mas me fundamentei em duas obras Noologia (de 1961, não sei porque não consta de sua bibliografia oficial), Filosofia e Cosmovisão (Editora Logos, 1955), O Homem perante o Infinito (Teologia, Editora Logos, 1955) e As filosofias da afirmação e da negação (Editora Logos, 1959). .

Claro, haverão referências a muitos outros autores.

 

2012: os investimentos em segurança e as nuvens

03 jan

O segundo destaque de investimento em TI em 2012 será a segurança (44%, conforme nosso post anterior).

Computação é cheia de riscos de segurança, uma máxima em computação é que não existe ambiente seguro em sem risco, em especial a computação nuvem é cheia de riscos.

Clientes inteligentes dificilmente fazem perguntas ou consideram a possibilidade de começar uma avaliação de segurança por um serviço tercerizado neutro antes de ter algum problema com um fornecedor de nuvem, aconteceu no Brasil no ano passado com um serviço de núvem barato, mas que ficou fora do ar quase uma semana.
Os riscos e confiabilidade dos serviços em nuvem devem ser avaliados conforme o uso de uma rede privada (link dedicado) ou pública (internet), acessados remotamente.

Os serviços que são oferecidos por empresas provedoras podem ser classificados como:

IaaS (Infrastructure as a Service – infra-estrutura como serviço) – Exemplo: utilização de servidores.

PaaS (Plataform as a Service – Plataforma como serviço) – Exemplo: utilização de plataforma web, e-mail etc.

SaaS (Software as a Service – Software como serviço) – Exemplo: utilização de softwares de vários tipos, como ERP (Enterprise Resource Planning), os softwares de gestão empresarial.

A segurança deve ser avaliada conforme o serviço contratado e não se deve desprezar os serviços de consultoria e auditoria terceirizados que garantam a confiabilidade e análise do serviço.

A empresa Gartner produziu um relatório em junho com o título “Avaliando os riscos de segurança da computação em nuvem” bastante interessante.

Segundo análise da a empresa, Cloud Computing tem “atributos únicos que demandam análise de risco em áreas como integridade de dados, recuperação e
privacidade, e avaliação de questões legais em áreas como exploração on-line (e-discovery), conformidade regulatória e auditoria “.

Os serviços EC2 da Amazon e Google serviço Google App Engine são exemplos importantes de computação em nuvem, porque é um tipo de nuvem escalável com serviços abertos a muitos clientes externos que usam o serviço.

 

Investimento nas nuvens em 2012

02 jan

Diversas empresas de TI (o site Convergência Digital, por exemplo) destacam que entre as prioridades a computação em nuvem, de pelo menos metade das empresas entrevistadas pela Unisys informaram isto, segundo a mesma pesquisa registrada no site Datacenter Dynamics, outras prioridades de destaque são:  segurança nas redes (44%), mobilidade/redes sociais (21%) e Big Data (8%).

Com a preocupação em segurança é provável que modelos “privados” ganhem mais espaços que os modelos “públicos” isto é, open source, mas pode se destacar a iniciativa de Cloud Foundry, segundo comentaristas incomum para VMware, lançada em abril do ano passado, mas que já teve vitórias incomuns, pois foi nomeada a melhor plataforma para desenvolvedores em recente pesquisa feita com programadores da Evans Data.

Ainda que o Microsoft Azure e Smart Cloud da IBM, tenham boas ferramentas de desenvolvimento, tanto quanto os populares Google App Engine para os Gadgets, mas ainda assim o mercado tem muitos usuários de ambientes privados como IBM Rational ou das ferramentas Visual Studio, da Microsoft ; mas o certo é que Cloud Foundry também chegou às empresas.

Cloud Foundry é uma plataforma que pode ser desenvolvida pelo Spring Framework, para os desenvolvedores Java, mas apoia também linguagens dinâmicas como PHP e Python.