Democracia e desenvolvimento nos anos 50
Foi no período curto de democracia plena, que o país desenvolveu, Juscelino Kubischek foi eleito tendo Jango Goulart como vice, em 1955, com um plano de metas com o bordão “fazer 50 anos em 5” e fez.
Café Filho que havia substituído Getúlio Vargas se afastou do governo e assumiu o presidente da Câmara dos Deputados Carlos Luz, que foi acusado de tramar um golpe, algo parecido novamente com hoje.
Havia rumores que Carlos Luz estaria tramando um golpe, por políticos e militares pertencentes a UDN que era contra a posse de Juscelino Kubitschek e isto fez com que o ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, mobilizasse tropas militares ocupando prédios públicos, estações de rádio e jornais.
Kubischek tomou posse, foram instalados a Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors) se desenvolveram principalmente o ABC (Santo André, São Bernardo e São Caetano) com montadoras e filiais em várias partes, começou a que de Brasilia com uma plano audacioso e moderno (Brasília tem o formato de um avião e por isto Asas), o país se abriu para o capital internacional, e atraiu muitos investimentos para o país.
O sentimento popular era forte em relação ao país, e até ganhamos a primeira Copa do Mundo, sonho frustrado no ano 50 quando a primeira Copa disputada no Brasil, que perdeu para o Uruguai na final.
A população urbana cresceu e na região do ABC em especial, atraindo trabalhadores de todo Brasil, o que aumento o êxodo rural (saída do homem do campo para as cidades) e a migração de nordestinos e nortistas para as grandes cidades do Sudeste.
Houve um aspecto negativo, pois a migração rural desordenada fez o campo, importante para o país ainda nos dias de hoje, ficasse a margem e também a migração trouxe violência e pobreza as grandes cidades.
Depois seria eleito o populista Jânio Quadros, com a ideia de varrer a corrupção do país, faz tempo não é, usava inclusive uma vassoura como símbolo de sua campanha, e depois veio a Ditadura.