Porque a Microsoft comprou a LinkedIn
Sempre fui desconfiado com o LinkedIn, a compra por U$ 26,6 bilhões não é outra coisa senão controlar o mercado de trabalho e descobrir quem é ligado a quem, agora esta compra apenas confirma aquilo que sempre tive em mente, conectar pessoas, empresas, universidades e outras instituições pode ser mais perigoso que vasculhar a vida pessoal.
O feed de notícias desta mídia de rede social irá fornecer as atualizações mais importantes sobre a vida profissional e com isto pode-se saber quais as conversas, apresentações e os contatos de um determinado profissional, principalmente quanto este usar o Skype.
Se isto é pouco a rede também usará esta rede para divulgar seus produtos para empresas, tais como o pacote Office 365 e o Dynamics, um sistema de gestão de empresas, declaradamente a presidente da Microsoft Satya Nadella, em carta aos seus funcionários explicou:
“Em essência, podemos reinventar a maneira de fazer profissionais serem mais produtivos, ao mesmo tempo em que reinventamos o processo de vendas, marketing e gerenciamento de talentos”, ou seja, um uso declarado dos dados obtidos no serviço.
Em tempos de crise isto será feito de modo acelerado, milhares de pessoas estão depositando seus currículos em bancos de dados como o LinkedIn, e este volume poderá ser facilmente alimentado.
É o maior negócio da Microsoft, que já havia comprado o Skype por US$ 8,5 bilhões e a Nokia por US$ 7,1 bilhões, e já estava no mercado de redes profissionais desde 2012, com a aquisição da Yammer por US$ 1,2 bilhão.