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O pessimista Bauman de novo

01 nov

Em entrevista ao jornal El País, o pessimista Bauman volta a atacar, não sou eu quembauman digo mas está com todas está com todas letras no livro “Bauman é considerado pessimista. Seu diagnótico da realidade em seus últimos livros é sumamente Crítico.”, pode-se ler no periódico.

Embora com diagnóstico correto, seu remédio é mortífero, em A riqueza de poucos beneficia todos nós?, afirmou que o alto preço que se paga hoje em dia pelo neoliberalismo triunfal dos anos 80 e a “trintena opulenta” que veio em seguida, levou a uma “grande mentira” (o que é verdade), mas não ve novidade nos novos partidos, sonha com o que ? a volta do Politburo ?

Ataca as redes por desconhecimento, diz que ela seria oposta a “comunidade”, afirmou na entrevista:” A questão da identidade foi transformada de algo preestabelecido em uma tarefa: você tem que criar a sua própria comunidade. Mas não se cria uma comunidade, você tem uma ou não; o que as redes sociais podem gerar é um substituto. A diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence a você.”, criando uma dualidade fictícia.

Fica claro que nunca participou de uma comunidade virtual, que não é irreal, esperamos que ele apesar da idade algum dia faça a experiência, e vai verificar que não só estará numa comunidade como será bem mais aberto, e a transparência (por que fica registrado) é mais clara, e também mais fácil de ser provada e observada.

O pessimismo de Bauman vai ao extremo ao negar o “progresso” chegando a chama-lo de mito, diz por exemplo: “As políticas de austeridade vão continuar, não podiam pará-las, mas podem ser relativamente efetivos em introduzir novas formas de fazer as coisas.”

A entrevista deixa claro que ele sabe que novas formas de manifestação e de propostas existem, mas ele próprio se confessa: “Não sou capaz de profetizar. Estamos experimentando novas formas de fazer coisas.” Afirmou ao periódico, sim não consegue nem jamais conseguirá, porque não propõe nada, apenas dá o seu diagóstico negativo, os problemas estão ai para resolvermos e propormos.

O resultado do “liquidismo” baumaniano é a inércia, criticar a rede e os novas formas de manifestações e a metodologia de seu pessimismo, o que propõe ?

 

 

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