Diálogo e a geração Z
Como a conversa com a geração Z é difícil, porque eles tem milhões de possibilidades, facilidades de acesso a informação e rejeitam todo tipo de intolerância, desigualdade e fechamento, diz-se de modo muito equivocado, que eles não dialogam, seria verdade?
Antes de mais nada já falamos aqui destes estigmas de geração perdida, geração baby boom, etc. é muito equivocado, mas uso isto para dizer a geração que agora está na adolescência, ou seja nasceram pós geração millenium, a que nasceu até o ano 2000.
Ela tem uma multiplicidade de informações, quando veem TV transitam por diversos canais, mas é como se procurasse algo que a interessa e não encontrassem, navega na Web, vive conectada, e através disto participa das mídias redes sociais, baixa conteúdos no computador ou no celular, pratica jogos eletrônicos como se fossem esportes reais a até namora com a ajuda de teclado e mouse.
O enorme poder de escolha que tem contrasta com adultos fechamos de um universo mono ou bi-escolhas, eles é que são binários, e não a geração da Web, e para isso precisa não apenas de cabos e ícones, porém o que é mais importante de tudo precisam de pensamento, adultos não querem pensar, pois é mais fácil impor.
Para os que gostam de análises sociológicas, não é o forte desta geração pois sabem o suficiente, ou seja, estamos em crise, podemos entretanto delinear olhando alguns especialistas, sugerem que por estarem por estarem passando por uma Grande Recessão, a nossa primeira grande crise depois d crise econômica da Grande Depressão – porém não maior, a geração Z passa a ser dominadas por um sentimento de insatisfação e insegurança quanto a realidade e o futuro da economia e da política, estão, geração é confrontada com uma diferença de renda cada vez maior em todo o mundo e um forte stress no âmbito familiar pelas cobranças.
Ciberpolítica atrai uma parcela minoritária, são os adultos é que endurecem nas redes sociais, pois na verdade esta é uma “geração bloqueada” como a chama o sociólogo português João Teixeira Lopes, segundo vários sociólogos.
Quando mais falamos, mais os bloqueamos, sentem acuados, quem não dialoga somos nós os adultos tão cheios de convicções e ideais já vencidas, isto tem levado mesmo com a maior das boas intenções aos jovens adotarem atitudes extremistas, difiro-as das radicais, porque estas sim são críticas e sem preconceitos.
Uma receita simples: ouçam de verdade, dialoguem de verdade, percam suas “certezas” e descobriram jovens maravilhosos e cheios de criatividade, por mais que eu ouça estas palavras nas bocas dos adultos, elas me soam na maioria das vezes, algo “da boca para fora”.