Não existe economia digital ?
Os tecnófobos alimentam estas além de outras ilusões, aliás ganham dinheiro falando isto, mas a economia digital já atingia os U$ 110 bilhões em 2014, somente com os aplicativos Uber, Airbnb e Kickstarter; sem falar em smartphones, tablets e laptops.
A expectativa é que estes três aplicativos atinjam U$ 1 trilhão em 2017, o que é superior ao PIB de muitos países no mundo e um terço do brasileiro, se unirmos todos aplicativos provavelmente serão superiores ao nosso PIB.
Victor Reimann, de apenas 25 anos e um dos sócios da desenvolvedora e incubadora de projetos de economia colaborativa Engage, com sede em Porto Alegre, esclarece que esta economia “atraiu pessoas primeiro por uma necessidade de otimizar recursos”.
Yuri Faber criador da Zasnu, que oferece serviço de compartilhamento de veículos, afirma que “A recessão global fez as pessoas tomarem consciência de que um consumo colaborativo é bom para diminuir o custo e bom para todos”.
Eu sei em Berlim, a Justiça já baniu alguns serviços do Uber, também na Austrália na cidade de Melbourne, a prefeitura já multa motoristas que recebem dinheiro para transportar passageiros intermediados pelo aplicativo, mas no Brasil conheço vários amigos que viajam dividindo a viagem, e o número de pessoas que faz isto tornará impossível qualquer fiscalização, afinal não são carros da Uber ou de outros serviços, claro você precisa ter um bom carro.
O Airbnb hospedou mais de 120 mil pessoas durante a Copa, claro aproveitando da especulação da rede hoteleira além de precários serviços.
A economia digital vai crescer mais ainda, e mesmo os que ganham dinheiro falando mal dela, poderiam ter seus ganhos computados como economia digital, assim geram um curioso paradoxo: falar mal da economia digital faz ela crescer em números reais neste caso.