O sinal de e Lázaro e a pandemia
A pandemia veio nos alertar que não é a vida que importa mais a economia, postamos nesta semana que não é a oeconomicus da casa e da agricultura (dos alimentos diríamos hoje, pois o processamento de alimentos já faz parte da história), é a da especulação dos bancos e bolsas.
Ora é a vida que regime a economia e não o contrário, talvez um darwinismo econômico pudesse dizer na origem era o dinheiro e depois veio o homem, nada mais insensato, porém é claro que se uma economia vai a ruina a manutenção da vida fica no limite, fica assim nas guerras, vem a fome.
Porém o sinal da pandemia ainda mal lido até mesmo pelos economistas, e mais perdidos ainda alguns líderes e mesmo religiosos é o sinal de Lázaro (sua tumba ao lado), mais de meio milhão de infectados e a morte chegando não é razão suficientemente para a economia ainda mais forte do planeta querer parar.
A leitura atenta da bíblia revela que Jesus sabia da morte de Lázaro (Jo 11: 4-7) e não foi antes porque os judeus relutavam em mudar o estilo de vida da “lei” e da tradição, e queriam apedrejá-lo, porém Jesus explica aos discípulos que não queriam voltar a Judéia por medo, que isto deveria acontecer para que o povo de lá entendesse que era necessário uma mudança.
Que mudança o mundo espera, sim que vençamos a pandemia, mas o esforço global, a ideia de parar e reviver a economia doméstica que inclui a relação e o bem estar dos que nos são próximos requer uma “conversão”, uma mudança de atitude cultural, cuidar do que está ao nosso lado e se cuidar para não ser “infectado”, o sinal de Lázaro é que a morte vem, mas a cura também virá.
O importante é o que faremos depois para que nova crise não se instale, já tivemos a influenza e no Brasil a vacinação está começando, mas será que estaremos preparados para outra pandemia, sem entender que hospitais e a saúde econômica do povo, em especial, do povo simples é essencial, não entenderemos nada.
Lázaro não ressuscitou (mais tarde ele morreu de morte natural), ele apenas reviveu e Jesus afirmou que esta doença “não mata”, quer dizer a humanidade não será exterminada, mas a lição dura deve ser apreendida é a vida que rege a economia e não o contrário, e façamos nossa parte #FicarEmCasa e aplaudir os agentes de saúde.