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Isolamento social e pequenos mundos

07 abr

Já foi explicado que #LockDown é diferente o isolamento social, reduzir a dinâmica da proximidade física entre as pessoas e o isolamento social, porém a explicação que estamos em redes, que faz com que uma pessoa da periferia de São Paulo ou do Rio de Janeiro se desloque até o centro, é o fato que as redes (que podem se comunicar por mídias chamadas de “virtuais”) neste caso são redes físicas.

O contato entre pessoas para o contágio por um vírus se dá porque muita gente vive nas chamadas cidades dormitórios e precisam se deslocar até os grandes centros para o trabalho, e os trabalhos essenciais: transportes, funcionários de postos de saúde e mercados, moram em periferias e devem retornar por suas casas.

No estudo de Redes Sociais existe um fenômeno chamado de “seis graus de separação” que foi nome de uma peça em 1990 do dramaturgo John Guare, e de um filme de Fred Schepisi (veja a figura), onde um personagem diz: “… todas as pessoas neste planeta estão separadas entre si por apenas seis outras pessoas. Seis graus de separação. Entre nós e qualquer outra do planeta”, eis os mundos pequenos, cada pessoa diz o personagem no filme “é uma porta que se abre a um novo mundo”.

É uma ideia profunda, diz também no filme, da dinâmica de grandes massas vamos par uma forma de microssociedade onde cada um tem um papel e pode propiciar um novo mundo, uma mudança na cosmovisão, e uma coisa importante neste momento é a defesa da vida, quiçá a boa economia.

Nos fixemos na proposta do isolamento social, ele retarda mas não reduz o número de infectados dizem os especialista e apelam para a ciência, no entanto, a ciência das redes mostra que os mundos pequenos tornam esta interação possível, então um “tipo” de isolamento vertical faz sentido, se pensamos nos mundos pequenos.

Não se trata apenas dos idosos, grupo de risco, mas as periferias onde o contágio chegando pode causar a chamada exponencial do contágio, devido tanto as condições de proximidade física como as condições sanitárias, é aqui que colocamos o problema sério, e nenhum estudo foi feito ainda.

O Ministério da saúde disse que faria este estudo no final de semana, mas a má política prejudicou, o mundo pequeno da política sofreu um contágio, que dentro do próprio governo sofreu um isolamento vertical, mas já havia um isolamento social, 76% da população apoia no Brasil a política do Ministério da Saúde, porem a análise da expansão na periferia ficou de lado.

 

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