Realidades e fantasias da Web 3.0
Em Novembro de 2006, John Markoff escrevia no New York Times, usando a expressão Web 3.0, dizendo que ela encontraria novas formas de mineração de inteligência humana: “A partir dos bilhões de documentos que formam a World Wide Web (rede mundial de computadores) e os links que os ligam, cientistas da computação e um crescente grupo de novas empresas…” (veja a tradução de George El Khouri Andolfato no link bibNews).
As definições variam bastantes, desde aqueles que pensam nas características de personalização até a Web Semântica geral e irrestrita, desde fantasias como a de Conrad Wolfram que pensa que a Web 3.0 será o lugar onde “o computador irá gerar novas informações”, até pessimistas como Andrew Keen (O Culto do Amador) que vê na Web 3.0 um retorno aos especialistas e autoridades, chamando-a de “abstração irrealizável”, pela ideia de conectar e organizar informação na Web.
Considero um texto realmente fundador o texto de James Handler, publicado na revista IEEE Computer de janeiro de 2009: “Web 3.0 emerging” on de explica que após inúmeras voltas em torno da Web Semântica, finalmente encontrou tecnologia que podem ajudá-la a realizar-se.
O artigo explica as tecnologias emergentes integradas na Web Semântica já começam a produzir resultados, desde aplicações básicas usando a descrição RDF (no âmbito da descrição de recursos, vincular dados de vários sites da Web usando uma linguagem padrão SQL, a SPARQL que consulta RDF até ligações já prontas em XML ou ontologias em OWL.