Repensando os computadores
A tecnologia de silício aparentemente chegou no seu limite, anunciamos em nosso último post um chip que tenta imitar as sinapses cerebrais, mas que depende de uma nova programação para efetivamente funcionar.
A HP já anunciou o esforço para repensar as tecnologias de computação, computação quântica e cognitiva parecem ser os novos enfoques, mas há pouca coisa realmente funcional e que esteja pronta para ir para o mercado.
Agora a IBM anunciou investimentos da ordem 3 milhões de dólares em projetos que querem repensar o modelo dos supercomputadores atuais, e o vice-presidente de Sistemas e Tecnologia da IBM, Tom Rosamilia, declarou a ComputerWorld, que a curto prazo são os processadores gráficos de alta performance que podem melhorar o desempenho dos computadores, mas a longo prazo “temos outros pontos que podem dar saltos passando de uma tecnologia para outra”, que significa materiais, arquiteturas e programação inteiramente novas, que significa misturar e combinar tecnologias novas propostas.
Os novos modelos significam que será necessário pensar programas e sistemas muito antes que as arquiteturas surjam, e a lei de Gordon Moore que dizia que o número de transistores dobraria a cada dois anos e enquanto isto foi verdade para o silício, não foi preciso mudar o modo de processar e de programar, agora os novos chips em sistemas totalmente novos podem exigir programação antecipada, para que quando surjam tenham algumas funcionalidades já operacionais.