Conquistadores portugueses: será verdade ?
Um pequeno país pobre, encravado na costa da península ibérica era um império improvável, e num período extremamente curto vai fazer um caminho perigoso e improvável a 12000 milhas de Liboa, contornando a África, o que era desconhecido, e chegar as índias para conquista, mas como se deu isto? Segundo o livro “Conquerors: How Portugal seized the Indian” de Roger Crowley, publicado no ano passado (2015), foram sangrentas e sustentadas por firmes convicções religiosas e políticas.
Em 1488, Bartolomeu Dias tornou com sucesso em torno de África e no Oceano Índico;até então, o embrionário império Português estava agarrado ao litoral Africano, atolada em crises e pistas falsas.
A grande inovação pouca intuitiva de Dias era de lançar-se para oeste, para as profundezas do Atlântico, onde ao acaso ventos bruscos o levaram a ultrapassar o Cabo da Boa Esperança, indo para o Índico.
Cerca de nove anos depois, Vasco Da Gama retoma a rota de Dias e faz todo o caminho até a costa de Malabar da Índia, foi assim foi o projeto imperial Português foi lançado.
Crowley desenha com cores fortes e dramáticas a conquista do Oceano Índico e tornou-se o primeiro império Global, redesenhando a história que conhecemos de nossos livros, mostrando que não era apenas o comércio o único objetivo, mas havia também um choque entre o mundo otomano e cristão.
Portugal foi o primeiro país europeu a se libertar do império otomano, mas eles procuraram o domínio em Jerusalém símbolo religioso de quatro religiões (cristãos ortodoxos e católicos, judeus e islâmicos), em um período em que as cruzadas já haviam terminado (a nona cruzada terminou em 1272), mas a glória religiosa ainda estava em jogo.
Se 1,492 viagem de Cristóvão Colombo, que o levou cerca de 4.000 milhas para as Bahamas, domina livros de história, a frota marítima portuguesa navegou três vezes mais distante, cerca de 12.000 milhas de Lisboa para a Índia e ali travaram-se batalhas pretendendo chegar até ao Japão.
O livro é recheado de documentos e poderá ser preciso rever a história contada em nossos livros.