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A terceira via democrática

25 abr

Com a possibilidade do senado abrir o processo de impeachment da presidenteQuem Dilma Roussef, abrem-se as possibilidades de Michel Temer assumir, mas ele poderá estar impedido junto a presidente, depois seria Eduardo Cunha assumir, mas os processos no STF não permitiriam e finalmente sobra o Senador Renan Calheiros, que poderia chamar novas eleições, mas …

 

Se ele resolver governar, lembremos num passado não muito distante que em 2007 ele foi acusado de ter despesas pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Junior, e que o dinheiro bancava a pensão e aluguel da jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha, ele renunciou para não perder o mandato e depois voltou em 2010.

 

Voltando ainda mais no tempo, no governo Collor, foi líder da base de apoio ao governo na Câmara, e depois com Itamar Franco, ocupou a presidência de uma subsidiária da Petrobras, senador no governo de Fernando Henrique Cardoso, foi nomeado ministro da Justiça.

 

Ele está com diversos processos na Lava-Jato, e mesmo assim talvez seja a única opção no caso de algum impedimento do governo Dilma, é a triste realidade do país, faltam opções dignas.

 

Num provável acordão que reuniria todas forças democráticas do país, parece que seria a única opção, mas deveremos exigir eleições diretas imediatamente, também Renan não tem confiabilidade para no eventual impeachment, governar e conseguir unir o país.

 

Faltam pessoas realmente interessadas em ouvir o reclamo das ruas e unir o país, faltam sobre tudo nomes capazes de fazer isto, então ficamos num duro embate no qual todos podemos perder.

 

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