A tecnologia e as larvas
Estamos lendo o tópico 3 do capítulo I: Da tecnologia e das larvas, do livro de Peter Kreeft: As melhores coisas da vida, e .o questionamento é o que de fato é o produto das tecnologias.
Sócrates vai questionar o que é “ciência séria” que foi como a biotecnóloga Marigold se refere ao seu trabalho valorizado, Sócrates diz que Ciência vem de scio que significa “eu sei”, enquanto tecnologia de techn “saber fazer”, e diz que é uma espécie de magia, e que foi na idade médica que magia e a ciência nasceram, estamos na página 48.
Ao retornarem a questão da idade penetram no âmago do livro, qual seria a melhor resposta para uma pergunta ainda mais importante, a questão do summum bonum, o bem supremo..
Lembremos que o diálogo anterior tinha finalizado com a ideia se um bom vinicultor poderia oferecer vinho a um alcoólatra, Peter Pragma retorna a conversa porque agora quer saber o queria saber o que é vida boa, e agora começa a entender que deve saber o que é o bom.
MARIGOLD: … O que é mais importante que a conquista da natureza? E, além disso, não havia milhares de respostas diferentes, diferentes religiões e filosofias, mitos, credos, códigos e cultos?
SÓCRATES: Sim, mas todos eles tinham um motivo em comum, que era oposto dessa sua tecnologia.
MARIGOLD: Um único motivo? E porque não é algo óbvio, então? Não entendo.
SÓCRATES: Talvez porque seja óbvio demais para poder ser percebido por olhos repletos de larvas.
MARIGOLD: Chega! O que é?
SÓCRATES: Todos eles estavam de acordo quanto a coisa mais importante na vida era conformar, de algum modo, a alma humana à realidade objetiva. A sua filosofia de “conquista da natureza” crê que a coisa mais importante é conformar a realidade objetiva aos desejos da alma humana.
Marigold dirá que isto é o progresso, depois saem pela discussão da existem deuses, Sócrates argumentará se existe um princípio comum nas crenças, daí vão para a discussão sobre o que é a profissão superior, qual delas buscaria o sobre-humano e voltam a ideia se é possível dominar a natureza ou conformá-la ao homem.
Finalmente voltam a questão da prática, Marigold dirá que a filosofia não mata a fome, ao que Sócrates argumenta que ainda assim ela não é um bem supremo, e qual seria o bem superior.
PETER: Essa é a primeira questão, não é, Sócrates ? Se não existem deuses, então a tecnologia é superior, pois não há nada com que se conformar, e nós devemos fazer com que a natureza se conforme a nós. O que mais deveria ser feito?
Marigold não quer falar sobre este tema, se despede da conversa, e Peter e Sócrates irão para a questão sobre a inteligência dos computadores.