A república Romana
Os romanos inicialmente acreditavam que a origem do rei era divina e estabeleceram a Monarquia, mas depois no 509 a.C., derrubaram o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo, e fundaram a República Romana estabelecendo dois magistrados como governo.
O início da República, a sociedade romana era dividida em quatro classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos, em geral povos que eram derrotados em guerras.
Dentre estas guerras, destaca-se os mais de 100 anos contra Cartago, as Guerras Púnicas e em seguida, as guerras na Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os territórios ocupados eram transformados em províncias, elas eram obrigadas a pagar impostos ao governo de Roma e aos poucos, o exército romano transformou-se em um grupo imbatível.
Sua organização militar era formada por três tipos de pessoas:
– Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
– Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
– Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
O exército construiu estradas por toda a península itálica também contribuíram para explicar as conquistas romanas, eram especialistas em montar fortificações.
A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.
As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, econômicas e políticas, mas já nos anos IV d.C. apresentava sinais de decadência.