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Zero UI – interfaces do Futuro

23 jul

Na definição simplificada de Andy Goodman Zero UI é o uso da percepção de um objeto para a manipulação de um objeto projetado em um outro ambiente – real ou virtual.

Chamo isto de multipresença, pois o objeto real ou virtual está num outro ambiente e é manipulado como se sua presença fosse em um determinado, mas o futuro destes ambientes será o compartilhamento como vimos no post anterior, então multipresencial.

Cito Andy Goodman não porque seja um especialista em informática, mas exatamente o que necessitamos um especialista em educar para um mundo online, ele dá seminários sobre narrativas e contar histórias, cursos para educação aberta, diretor do grupo Fjord Solid, onde há inúmeras iniciativas Open4Education, e que aceita colaboração no site atap da Google.

Se você quer entender o nome, é muito simples, a frase é de Golden Krishna: “a melhor interface é nenhuma interface”, isto significa uma interface holográfica e háptica que seja manipulada no ar, e uma máquina “quase oculta” certamente provida de algum algoritmo de inteligência artificial, recebe os comandos e realiza a tarefa desejada.

As empresas estão de olho, o blog da Adobe, fala de interfaces sem telas, e pensa em interfaces ultrahápticas, com uso de ultrassom para percepção do toque e dar ao utente a necessária reação ao toque para que sinta o que está a fazer.

A Microsoft avança com seu projeto HoloLens, apesar do uso incomodo do promete vantagens avançadas de seu ambiente, além de uma usabilidade simples e poderosa.

A ETRI da Coréia do Sul anunciou o uso de um padrão internacional para interfaces Zero UI interpretação automática que possibilita uma interação perfeita entre usuários e smartphones sem a necessidade de um meio, o padrão que deve ter uma rápida expansão já que usuários de smartphones são bilhões, e podem se tornar um padrão de fato de mercado, obrigando as outras empresas a se moldarem a este modelo.

Interfaces UI serão de uso comum em pouco tempo, obrigando o usuário conservador a mais uma vez se adaptar ou ficar no mundo sem conexão, há os que prefiram isto por achar a tecnologia temerária.

 

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