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Identidade na visão de uma mística

22 jan

Chiara Lubich, nascida na Italia em 22 de janeiro de 1920 completaria hoje 100 anos, entre muitos ensinamentos que encontrei em sua filosofia este é ainda pouco conhecido e parece oportuno ao momento da humanidade, pois fala de identidade, e começa comentando Hegel, este escrito quase foi queimado não fosse uma pessoa que o escondeu em um cofre.

24 de outubro de 1974

… (texto original em italiano)

Hegel: non é vero che l´essere che existe é statico, ma dinâmico. Tra l´essere e il il non essere, viene fuori il divenire. Tesi, antitesi, sintesi. Il nulla serve, perché se non serebbe l divenire. Il nulla adquista um valoe filosófico, um ruolo particolare. Aplicando uma “concezione trinitária” (cóse disse lui), c´é l´essere, il non essere ed il divenire. Il divenire non é qualcose imperfetta, ma la sintesi ta l´essere ed il non essere. Non si puó sostenere completamente il princípio di identitá perché essere e non essere non si appongono assolutament, perché trovano la síntese nel divenire.

(tradução livre)

Hegel: não é verdade que o ser que existe é estático, mas dinâmico. Entre ser e não-ser, o devir surge. Tese, antítese, síntese. Nada disto é necessário, porque não seria possível o devir. Nada disto tem um valor filosófico, um papel particular. Ao aplicar uma “concepção trinitária” (como ele disse), existe ser, não ser e devir. Tornar-se (devir) não é algo imperfeito, mas a síntese de ser e não-ser. Não se pode apoiar plenamente o princípio da identidade, porque o ser e o não ser não se opoem absolutamente (não podem ser fixos), porque encontram significado na síntese no devir.

Isto não apenas derruba as teses que buscam identidades fixas e chamam de líquidas ou corrompidas identidades que admitem um não-ser de diálogo, na verdade são elas a fonte inspiradora para um mundo mais integrado.

 

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