A ordem do Universo
Na antiguidade clássica o modelo que predominou foi o Ptolomaico, que superou o modelo de Aristóteles (384-322 a.C.) que pensava que a Terra era o centro do universo, claro além de outros modelos que considerava a terra plana a Terra presa a uma “casca esférica” e outros.
Foram surgindo outras ideias, a sério porém o modelo de Claudio Ptolomeu (85-150) prevaleceu, até surgiu no final da idade média o modelo de Nicolau Copérnico (1473-1543), mas ainda era o Sol como centro do Universo, o importante aqui é a “ordem” matemática e geométrica que estabeleceu, que influenciou toda a ciência moderna.
O nosso limite como galáxia foi proposto na antiguidade por Demócrito de Abdera (450-370 a.C.), vendo a baixa brilhante no céu noturno, afirmou que ela consistia em estrelas distantes.
Foi só no século X, que o astrônomo persa conhecido como Azophi (Abd al-Rahman al—Sufi), que observou a Galáxia de Andrômeda, descrevendo-a como uma “pequena núvem” e foi redescoberta por Simon Marius em 1612, e em 1610 Galileu Galilei a confirmação que a Via Láctea era composta de várias estrelas.
O modelo da Via Láctea foi estabelecido por William Hershel em 1785 (desenho acima) e até a descoberta da expansão do universo, este era composto por galáxias e estas por estrelas e planetas.
Os modelos cosmológicos atuais vieram a partir da hipótese, hoje praticamente confirmada do clérigo Georges Lamaître (1854-1966), demonstrada por Edwin Hubble (1889-1953) e teorizada e completa pelo físico inglês Stephen Hawking (1942-2018) e seu aluno Roger Penrose (1931-).
Foi a partir do estudo de flutuações de densidade (ou irregularidades anisotrópicas da “matéria”(, que analisando as estruturas maiores começaram a se desenvolver, o resultado é o que chama-se de matéria bariônica que se condensam dentro de halos de matéria escura fria, e estas são as que formaram as galáxias como vemos hoje, porém a matéria e energia escura ainda são estudos.
O que queremos estabelecer aqui é como nossa visão de mundo e de matéria tem implicações também na visão dos estudos da vida, e no caso presente, das estruturas de viroses e pequenos organismos que podem ajudar a ciência a encontrar soluções para epidemias e pandemias.
Em estudo que estamos fazendo sobre publicações em Redes Sociais, o cientista como maior número de publicações na área de Redes é Carl A. Latkin, médico infectologista e que é membro do Centro para Medicina Global, o que não é mero acaso, nossa visão de mundo e de complexidade mudou e ela pode nos ajudar no combate a pandemia.