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Primeiras impressões e estatísticas do Google+

15 jul

Li uma experiência, nas notícias do Cnet News que me fez lembrar de algumas coisas, tanto de pessoas que tem restrições à Web e às Redes Sociais, como dos “novidadeiros” que pensam que descobriram a maior novidade do mundo, junto com mais de um milhão de pessoas.

Dizia no início da experiência do articulista digital, creio que Chris Matyszczyk  que é quem assina o artigo: quando alguém diz “de modo algum” minhas fontes céticas  naturais imagina mais um narciso, acréscimo meu: e então afirmam com convicção uma grande e contraditória ideia do tipo: estes milhões de pessoas na rede são solitários.

Felizmente as Redes Sociais estão desenvolvendo medidas, existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro, que está inserido em outra sub-rede.

Há outras medidas, como o grau de centralidade e outras, com aplicação em diversas áreas que incluem: a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação ou a psicologia social.

No caso do Chris, ele recebeu esta resposta: “Nós não temos quaisquer métricas específicas para compartilhar publicamente agora. Como você sabe, nós estamos ainda em um ensaio de campo muito limitado e o objetivo do teste de campo é ver como Google + trabalha fora das paredes do Google. ”

Surpreendeu-me porque parecia em algumas ferramentas haver características mais científicas no Google+ que em outras redes de “relacionamentos” apenas.

Polêmica a parte, eis algumas medidas estatísticas (em dados brutos apenas) apresentadas :

Homem            698.703 73,70%
Mulher          234.504 24,74%
Outro               9.404 0,99%
Não respondeu      5.385 0,57%
TOTAL             947996 100,00%

Fonte: Cnet News.

Para uma ferramenta ainda em teste é sem dúvida um número já surpreendente, apenas fica uma dúvida sobre os projetistas destas redes, porque não estabelecer e expor as métricas, o que não seria muito difícil para muitos especialistas.

Para os críticos, são 1 milhão de individualistas se relacionando ? para os “novidadeiros” esse um milhão significa já um fato, não há mais novidade.

 

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