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A comunicação entre pessoas e objetos: pancomunicação

29 jul

 Deu no New York Times, uma amostra no Museu de Arte Moderna de New York  (MoMA), organizada pela curadora sênior, Paola Antonelli e pela assistente curatorial Kate Carmody foi chamada de “pancommunication” onde tudo é transmitido a todos incluindo conteúdos e significados em várias combinações possíveis, como disse Antonelli ao NYT: “E, como anunciado, é um conjunto de variações de interatividades. Seus quase 200 projetos incluem não apenas jogos de vídeo que são populares, robôs ou objetos que conversam, mas também algumas interfaces surpreendemente sedutores, gráficos e Sistemas de Informação” garantiu a curadora.

Espalhadas a partir do terceiros andar em galerias de exposições especiais, foram equipadas com divisórias modulares de uma cor laranja bem alegre, onde você pode jogar com um amigo o game multiplayer “Tentacles”, um dispositivo chamado BakerTweet avisa em um letreiro eletrônico a chegada de croissants no café do Museu, também código especiais chamado QR que é uma versão atualizada dos códigos de barras são lidos por câmeras equipadas e interagem avisando atividades próximas ao visitante (há uma uma obra do artista alemão Bernard Hopfengärtner).

Uma das instalações chama-se “Talk to Me”, onde o visitante é convidado a falar com marina Abramovic ou falar num microfone com Yoko Ono.

Também pode-se digitalizar rótulos em sapatos robóticos, estilo Adi Maron, um calçado com tamanho e altura ajustáveis, contendo um link que permite ler, interagir e inserir comentário num Twitter (as pessoas que não tem celulares que permitam a interação podem acessar o conteúdo num excelente MoMA site para assistir uma demonstração).

Há coisas com aplicações práticas e que podem modificar ações da vida de muitas pessoas, como o projeto EyeWriter inspirado em artistas de graffiti que transforma movimentos oculares em desenhos, ou um tapete de oração muçulmana (feito por Soner Zenc) que acende quando você aponta na direção de Meca (o muçulmano deve orar em posição apontando para Meca).

E o show é certamente um empreendimento corajoso para um departamento de design que ainda está fortemente associada com o século modernismo do seculo 20. É um grande passo de uma cadeira de Corbusier para um iPhone , ou como a Sra. Antonelli coloca: “a partir da centralidade da função para a de significado.”

 

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