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A guerra escala: Israel ataca Irã

13 jun

Desde as primeiras horas de ontem o movimento nas embaixadas americanas no Oriente Médio indicavam que o governo Trump havia autorizado o ataque do Irã e aconteceu, também na Rússia a guerra escala, pois agora a Ucrânia ataca sistemas militares em território russo.

O próprio ministro da defesa Israel Katz declarou a imprensa: “Após o ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irã, um ataque com mísseis e drones contra o Estado de Israel e sua população civil é esperado em futuro próximo”, a população já faz estoques de comido e procura bunkers de proteção.

Também haviam aviões russos próximos a região de conflito, indicando apoio estratégico, já que o Irã é aliado russo, tendo fornecido drones e a Rússia apoia o armamento nuclear do Irã, um dos pontos principais de conflito dos EUA com o governo de Israel.

A TV estatal iraniana confirmou que o chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami foi morto nos ataques, há indícios de outros membros do alto comando tenham sido mortos, mas o Irã não confirma, apenas se sabe que foram alvo os sistemas militares iranianos.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio garante que não participa da ofensiva, mas que o governo tem como objetivo proteger os “interesses e o pessoal” na região.

Na Rússia, a Ucrânia com drones kamikaze atingiram a estação de controle do sistema Navodchik-2, que é responsável por comandar os voos dos UAVs (veículos não tripulados) e a Rússia acusa envolvimento direto da OTAN nas operações atuais da Ucrânia, por outro lado a Europa espera ataques fora da Ucrânia, em especial, por tropas concentradas na Bielorrusia.

A região é próxima de Sumy no noroeste da Ucrânia, onde a Rússia tem concentrado ataques.

Na madrugada, em Israel tocam as sirenes (foto) e na Europa o clima é de tensão a espera de resposta russa fora do território da Ucrânia nos países do sul ou em países bálticos.

Em Israel havia uma moção para convocar novas eleições e Netanyahu resistiu, o governo Trump enfrenta manifestações e protestos em várias regiões do país, a guerra deve acirrar.

Os interesses bélicos vão sufocando as vozes da paz, mas só uma saída civilizatória sem mais tragédias e conflitos: a diplomacia, que os governos retornem à sanidade e aos diálogos.

No início da manhã de hoje (13/06) a comunidade internacional pede uma desescalada e o secretário da ONU António Guterres pede a Israel e Irã a mostrar moderação máxima

 

 

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