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Web Semântica sem mistério

22 mar

A coisa mais comum em tecnologia é mistificar o que é simples, apenas por não entender como e onde exatamente certa tecnologia age ou por usos incorretos, como frequentemente acontecem com os usos do CSS (Linguagem de Estilo) e do XML (uma metalinguagem de marcação), por exemplo.

Um outro exemplo mais geral é pensar que o computador pensa, que é diferente de descobrir lógicas de raciocínio, algoritmos e até mesmo técnicas avançadas sobre processos de raciocínio e inferência ainda sim pensar é algo além, diríamos ontológico, que pertence ao ser.

Mas o que é a semântica, o grupo de atividades do consórcio W3C responde com duas perguntas simples que indica o que é o significado de semântica: Posso ver minhas fotos em um calendário para ver que eu estava fazendo quando eu as tirei ? Posso ver as linhas de um extrato bancário em uma agenda? Enfim posso relacionar dados que não estão claramente relacionados dentro de um contexto na Web ?

As grandes questões e orgoanização partiram da discussão e do desenvolvimento de um consórcio mundial formado por grandes empresas, como HP, IBM, Adobe, Apple, Microsoft, Oracle e muitas outras, e, importantes universidades como Massachusetts Institute of Technology nos EUA, a French National Research Institute na Europa e a Keio University no Japão.

Foi fundado em 1994, para permitir a discussão e o desenvolvimento de protocolos comuns e fóruns abertos que promovam a interação e assegurem interoperabilidade entre diversos sistemas escritos para a Web.

Assim padrões como HTML, CSS e XHTML foram desenvolvidos para assegurar um padrão de compartilhamento de dados, assegurando que a Web continue acessível a diversos ambientes e não perca o mínimo de padronização.

Para a Web Semântica foi criada uma meta-linguagem que descrevem a semântica dos dados dentro de um contexto, que é a linguagem XML, mas que devem estar ligadas em diferentes contextos a sintaxes específicas, por exemplo, formatos para páginas Web, RDF, SDMX, SMIL, MathML (formato para expressões matemáticas), NCL, XBRL, XSIL e SVG (formato gráfico vetorial).

Entre estes desenvolvimentos pelo crescimento do volume de dados na Web, a partir de um artigo de Tim Berners-Lee em 2001, na Scientific American, surgiu o desenvolvimento e a discussão sobre a Web Semântica, que entre trabalhos relevantes podem ser destacados: A Web Semântica em Ação de Lee Feigenbaum e outros, a conversa de Tim O´Reilly criador do termo Web 2.0 e Tim Berners-Lee em 2009, no evento Web 2.0 Summit e um feed que inclui links diversos sobre Web Semântica identificados com alguma forma de relevância pelo W3C.

Assim o consórcio W3C criou um grupo de atividades da Web Semântica, que entre os resultados relevantes podem ser vistos no site: estudos de casos, o grupo de atividades da Web Semântica (subdividido em diversos subgrupos) e um grupo de links para diversas palestras e seminários recentes sobre a Web Semântica.

 

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