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Um forte ciberataque no Oriente Médico

29 mai

Enquanto se discutem os crimes na internet, um poderoso ciberataque foi descoberto no Oriente Médio e podem ter origem em estados interessados em espionagem e controle da situação política naquela região explosiva.

Se este controle é válido para cidadãos não deveriam ser válidos também para estados ou organizações paraestatais que provocam tais crimes?

Segundo Alexander Gostev, um especialista nestes crimes e fundados do Kasperky Lab, o vírus é cerca de 20 vezes o tamanho do Stuxnet (atacava o sistema Scada), um malware poderoso que tinha como alvo os controles de uma instalação nuclear iraniana.

Um malware (malicious software) é um pequeno programa que se instala num computador alheio de forma ilícita (instalamos muitos programas assim) para roubar informações ou causar algum dano ao sistema ou nas informações.

A concentração do ataque deste novo vírus é no Irã, seguidos pela região Israel / Palestina, depois Sudão, Síria, Líbano, Arábia Saudita e Egito.

O especialista Gostev afirmou ao site Tech News: “Os resultados preliminares da pesquisa, realizada por um pedido urgente de ITU, confirma a natureza altamente segmentados deste programa malicioso”, disse o chefe do Kasperky Labs, que acrescentou: “um dos fatos mais alarmantes é que a campanha chama ataque cibernético está atualmente em sua fase ativa, e seu operador está constantemente vigiando os sistemas infectados, coletando informações e definindo novos sistemas para atingir seus objetivos desconhecidos.”

Mas o malware Flame (Chama) como está sendo chamado só deverá ser totalmente compreendido depois que os pesquisadores de segurança investigarem a fundo, mas Gostev afirmou que “Ao contrário da guerra convencional, nesta os países mais desenvolvidos são realmente os mais vulneráveis”.

 

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