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Burma (Mianmar) ainda vive turbulências

02 jul

Depois da troca de militares por um poder civil, de ter reconhecimento no ocidente, através da líder de oposição e prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi realizar uma série de visitas e pedir investimentos para este pequeno e sofrido país do oriente, Burma ainda vive muitos conflitos.

O principal deles tem motivação religiosa que é a intolerância com a minoria islâmica em muitas regiões, e já foram registradas mais de uma centena de mortes que incluem depredação de templos, linchamentos e perseguição a pessoas que tenham certa religião.

Conhecida nos livros antigos de história por Birmânia, o país está encravado no sul do continente asiático, encaixada entre o sul da China e leste da Índia, entre Bangladesh e a Tailândia, o país com 50 milhões de habitantes e 50 mil monges, e o reduzido número de 31,5 mil internautas são muito ativos, apesar do bloqueio do governo.

O nome foi alterado para Mianmar em 1989, depois de dois golpes militares (1962 e 1988), em 1990 houve eleições do Parlamento com vitória da oposição, mas o governo tentou impedir sua ação e no plano econômico ligou-se a China.

Admiradora de Ghandi e pacifista, Aung San Suu teve diversas prisões recentes: de 1989 a 1995, d 200 a 2002, em maio de 2003 sendo depois transferida a uma prisão domiciliar.

Engajada na luta que chama de ”a segunda luta pela independência nacional”, ao se referir à junta militar que governa o país, ela também vê a necessidade de conciliação das regiões e grupos étnicos de seu país.

 

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