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Mãe dos humanos pode ter vivido à 200 mil anos

17 ago

Segundo um artigo na Theoretical Population Biology, com estudos que utilizaram uma potente estatística a partir de fósseis, a mtEva (Eva mitocôndria) dataria de 200 mil anos, e conforme um dos co-autores, o prof. Marek Kimmel, professor das estatísticas na Universidade de Rice: Modelos clássicos determinísticos, incluindo vários que tem sido aplicados a datação da Eva mitocondrial, mostram que esse processos são totalmente aleatórios”, ou seja, segundo o pesquisador: “”Nossos resultados sublinham a importância de levar em conta a natureza aleatória dos processos como o crescimento populacional e à extinção”, afirmou ao site Science Daily.

As mitocôndrias são pequenos organismos mitocôndrias que servem como pequenas fábricas de energia dentro de todas as células humanas e têm seu próprio genoma, elas contém 37 genes que raramente mudam mas tem também uma região “hipervariável” que mudam rapidamente o suficiente para fornecer uma espécie de relógio molecular e poder medir assim certos períodos ancestrais em relação à idade moderna da humanidade.  Como cada genoma mitocondrial é herdado de sua mãe e todas as linhagens mitocôndrias são maternais, os  genomas mitocondriais servem para avaliar o parentesco, sendo a forma dos geneticistas para simplificar a tarefa de encontrar o ancestral comum que viveu há muito tempo.

Para inferir a idade da  mtEve, os cientistas tiveram que converter as medidas de parentesco entre doadores de sangue aleatórios em uma medida de tempo, segundo o principal autor Krzysztof Cyran, vice-chefe do Instituto de Informática da Universidade de Tecnologia da Silésia, em Gliwice, na Polônia:

“Você tem que traduzir as diferenças entre as sequencias de genes em como eles evoluíram com o tempo,” e completou “E como elas evoluíram no tempo depende do modelo de evolução que você usa. Assim, por exemplo, qual é a taxa de mutação genética, sendo que a taxa de mudança de uniforme no tempo? E o processo de perda aleatória de genética variantes, que chamamos de deriva genética? “, segundo entrevista para o site Science Daily.

A pesquisa é patrocinada pelo Ministério Polonês da Ciência e  Instituto de Prevenção e pesquisa do Cancer doTexas, sendo o resultado uma colaboração entre  a Rice University e o Silesian University of Technology da Polônia.

 

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