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Os miseráveis, corrupção e valores

12 fev

Fui assistir o filme, mais uma adaptação da universalíssima história de Victor Hugo, que viveu em Paris justamente no período que retrata da revolução francesa, ou seja 1832 embora o livro seja de 1862, mas com tons e cores únicos.

Já com opinião formada o filme me surpreendeu pelos valores de justiça, fé e liberdade apresentados de modos únicos, e a música que pensei que poderia estragar deu cores mais belas ao filme.

Alguns anos depois da Revolução Francesa, o povo ainda vive na miséria, um novo rei foi colocado no lugar e as desigualdades na sociedade francesa provocaram um novo sentimento de revolta.

A trama começa com Jean Valjean (Hugh Jackman, indicado para melhor ator), que passou dezenove anos preso por ter roubado um pão, tentando recuperar a vida rouba a casa de um padre que o recolheu e deu comida numa noite fria, mas depois se arrepende e inicia nova vida.

Com uma identidade falsa torna-se prefeito e encontra-se com uma jovem prostituta pela miséria que é Fantine (Anne Hathaway, indicada para melhor atriz coadjuvante), que mais tarde ele prometerá cuidar de sua filha Cosette (Amanda Seyfried), que torna a razão de viver de Valjean.

Não pude deixar de pensar em nossos políticos corruptos, eles bem que poderiam ver o filme e se converterem como Valjean, ou o povo brasileiro empunhar a bandeira d´Os miseráveis.

Não sei se ganhará outras indicações (figurino, maquiagem, mixagem e canção), mas para mim já ganhou a de melhor filme.

 

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