A primavera do Egito e novos “start-ups”
A primavera árabe no Egito, que derrubou o governo Mubarak, no poder a 30 anos, além do impacto de comunicação, levou também a inspirar jovens egípcios em iniciativas criativas de negócios, o que é chamado de “start-up”, conforme notícia do BBC News.
Até mesmo a ideia de tijolo por tijolo, como nas revoltas palestinas era comum o uso de pedras, era agora trocado de bit-por-bit pelo uso das redes sociais para se defenderem.
Mas Mubarak chegou a cortar a comunicação dos manifestantes, então vieram a tona as ideias de colaboração e poder da multidão (crowdsourcing) para apoiar os protestos.
Um exemplo foi o uso de Bluetooth, que deve ser feito a menos de 20 metros, mas as manifestações no Cairo usaram a conhecida praça Tahrir e então estavam todos próximos, mas restava ainda um último problema: a informação devia ser decodificada.
Um jovem chamado Mohammad Omara, designer de chips semicondutores, fez um aplicativo que dispensava o uso de decodificação, e então a comunicação num raio de 300 metros (melhor que o Bluetooth normal) era possível, nasceu a XoneBee.
Muitas outras ideias surgiram, como a plataforma Nafham, que em árabe significa “nós compreendemos”, que desenvolveu um modelo de ensino de massa, que é uma nova plataforma de educação à distância.
O povo está de volta as ruas, o governo eleito pelo voto popular tornou-se autoritário e manipulador.