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Cinco pensadores novos em 2014

26 dez

2015Ao lado de já consagrados Edgar Morin, Manuel Castells e Peter Sloterdjik, que teve um programa famoso na Alemanha junto com Rüdiger Safranski sobre cultura, durou 10 anos até 2014, e que vem dos pensadores do final de século de Paul Ricoeur e Emmanuel Lévinas, que ainda não “passaram”, mas já são conhecidos pelos problemas e questões levantadas.

Embora o mais conhecido de Sloterdjik seja “As regras para o parque humano” pela polêmica que causou, é seu debate sobre “as esferas” e o “desprezo das massas” que apontam para as grandes questões contemporâneas.

Será que algo de novo pode ainda despontar ? sempre pode, ainda não tenho opinião definitiva, mas cito alguns que deveriam ser levados a sério.

Cito dois europeus:  o fraco-argelino Jacques Rancière (Ainda se pode falar de democracia?) e Piero Coda (Della Trinità), uma americana Martha Nussbaum (Political Emotions: Why Love Matters For Justice) e um americano Boris Groys (On the New) e não poderia deixar de faltar um oriental, claro devem ter outros,  o nipo-americano Francis Fukuyama (O fim da história e o último homem).

Sim Fukuyama foi muito criticado pelo seu “fim da história”, e por isto talvez prestem pouca atenção no que poderia ser traduzido como “fim do materialismo histórico” e seu livro “Political Order e Political Decay” (2014), que deve ser lido por muita gente da politica mundial e que afirma que temos um buraco (gap) histórico na política, em especial, na ocidental.

Tomo de Ranciére e Piero Coda ideias básicas para pensar, o primeiro afirma que ninguém tem mais inteligência do que outra pessoa  e o segundo dá enormes pistas para um relacionamento multicultural e multireligioso para o mundo de hoje, com história de vida e não de pensar.

Dá o que pensar e é bom pensar, a humanidade precisa de respostas, quais são as questões ?

 

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