Tecnologia para mapear pobreza
A Universidade de Stanford desenvolveu uma técnica para mapeamento da pobreza que poderia ser usada para fornecer informações para agências de combate a pobreza, identificando as áreas que tem carência de determinados serviços e infraestruturas, conforme notícia no Stanford News.
A técnica baseia-se em milhões de imagens de satélite de alta resolução das zonas de pobreza prováveis, usando para o projeto as luzes noturnas, e detectando atividades econômicas, uma vez que atividades de plantio e luzes noturnas indicam determinado desenvolvimento.
O professor Stefano Ermon da Universidade de Stanford usou um programa de aprendizagem de máquina para analisar durante o dia imagens de satélite à noite e usou o sistema para fazer previsões sobre a pobreza.
O modelo desenvolvido tem mais de 50 milhões de parâmetros ajustáveis, aprendeu a dados, ea equipe acredita que poderia substituir caros e demorados levantamentos de solo.
Segundo o professor Marshall Burke. “E a beleza de desenvolver e trabalhar com esses enormes conjuntos de dados é que os modelos devem fazer um trabalho melhor e melhor à medida que se acumulam mais e mais informações”, afirmou o professor conforme o site.
No entanto, ele observa que mais imagens são necessárias para dar ao sistema os dados suficientes para dar o próximo passo e prever se ou não locais específicos estão se movendo em direção à prosperidade.