Melhores coisas da vida e a prática
Continuamos a leitura de Peter Kreeft, no suposto diálogo de Sócrates com Peter Pragma, agora estão conversando sobre profissões, e Peter diz:
“PETER: Bem, é isso que eu escolheria: ciências práticas, não teóricas. Tecnologia
SÓCRATES: Certo. Até agora mencionamos três áreas de estudo para você: negócios, ciências práticas, ou tecnologia, e artes liberais. Você vê o que cada uma delas pode lhe dar?
PETER: Claro. Negócios: trará dinheiro, tecnologia poder, e artes liberais dor.
Continuam o diálogo e mais adiante diz Sócrates:
SÓCRATES: E quais são os fins para os quais o poder e a tecnologia são meios?
PETER: Fazer do mundo um lugar melhor para se viver. Carros, foguetes, pontes, órgãos artificiais e Pac-Man.
SÓCRATES: Então, a tecnologia melhora as coisas materiais do mundo.
PETER: Sim, inclusive nossos próprios corpos. Isso é bastante importante, você não acha?
SÓCRATES: Oh sim. Mas eu me pergunto se não deve haver algo ainda mais importante para nós. Se nós pudéssemos melhorar nossas próprias vidas, nossas próprias ações, nosso próprio comportamento … “ (Kreeft, 2016, p. 34)
Não é conclusivo, mas o raciocínio se completa de certa forma na página 35, onde Sócrates diz sobre o bom e o bem:
SÓCRATES: Bem, não necessariamente “melhor” num sentido absoluto e ilimitado, sobretudo se usamos “bom” e “bem sem defini-los. … “ e continua, mas Peter refuta:
PETER: Política e ética? Impossível. Eu quero algo prático.
Voltaremos então a questão da tecnologia no próximo tópico.
KREEFT, P. As melhores coisas da vida. Campinas: Ecclesiae, 2016.