O que foi bom ler em 2016
Falei muito de livros sobre a Hermeneutica, o Outro e questões de política e ética que bombaram em 2016, mas há livros menos “densos” e igualmente bons, são leituras fáceis e que podem ajudar muita gente, o primeiro deles é de Mario Sérgio Cortella: Porque fazemos o que fazemos ? curtinho, barato e muito interessante.
O que nos tira o prazer do dia a dia ? falta de tempo para tudo ? você tem um propósito para a vida ? parece auto ajuda, mas não é, é um livro de filosofia muito prática, sem “teorias”.
Baratinho e muito simples também é o Ansiedade e Autocontrole, do já conhecido e famoso Augusto Cury, dá dicas importantes sobre o estresse de nossas vidas e como é gerada a ansiedade, gostei principalmente porque desmistifica o fato que seria muito ou muita informação, o problema é “autocontrole”, passamos a fazer muita coisa no impulso.
Meu terceiro lugar está na ordem invertida, porque preciso sempre de livros mais profundos foi a garota do trem: audacioso e muito inteligente, conta a história de Rachel que todos dias anda de trem até Londres, certo dia ela segue um casal e descobre que a jovem está desaparecida, vai até a política e conta tudo, ah virou filme sim, é o que esteve em cartaz, mas não vi, a autora é Paula Hawkings, ela mudou como vejo o meu dia a dia e as pessoas ao lado.
Meu segundo lugar é Peter Kreeft, foi uma descoberta quase ao acaso, mas me fez muito bem, ele faz filosofia a moda socrática, isto é dialogando, li as Melhores Coisas da Vida, vejam meu post e seguintes, e Sócrates encontra Hume, mas há outros para ler.
O primeiro e último nesta lista foi o livro de Edgar Morin: Para onde vai o Mundo ? o livro é antigo, mas esta virada de 2016 para o nacionalismo e o pensamento conservador me pareceu oportuna, segundo o prefácio de de François L´Yvonnet, Morin “resiste a qualquer reconciliação ou otimismo beato” e propõe um “humanismo planetário, que comporta uma conscientização da ´Terra-Pátria´como comunidade de destino de origem de perdição” (seja meu post e os seguintes).
Minha pilha para 2017 está pronta, mas sempre os acontecimentos desviam minha leitura.