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Arquivo para dezembro, 2014

Cinema: o que vem de novo

02 dez

O filme Adeus a linguagem de Jean-Luc Godard,  já é bastante comentado, o prestigioso Cahiers du Cinemá e a revista inglesaMinions Sight & Sound o colocam segundo lugar da lista dos preferidos  e outro que aparece muito cotado é Sob a Pele, de Jonathan Glazer, em terceiro lugar nas 2 listas.

Adeus a linguagem conta o relacionamento de um marido e sua mulher, marcado pela falta de comunicação, pela razão que os dois não falam a mesma língua. Então o cachorro deles resolve intervir na relação e conversar. O elenco conta com Héloise Godet, Zoe Bruneau, Kamel Abdelli, Richard Chevalier e Jessica Erickson e terá versão em 3D.

Sob a Pele, conta a história de um alienígena (Scarlett Johansson) desembarca na Terra e vai percorrer estradas desertas e paisagens vazias em busca de presas humanas usando como arma sua sexualidade voraz, pode parecer um clichê mas o que acontece ao longo do processo é a descoberta de uma humanização da alienígena, num diálogo interessante sobre a sexualidade.

Precedidos por Meu Malvado Favorito 1 e 2, os Minions, seres amarelos e unicelulares ganham agora um filme só para eles, sua missão servir os malfeitores do planeta vão a uma convenção de vilões e lá encontram Scarlet Overkill (Sandra Bullock), que ambiciona ser a primeira mulher a dominar o mundo, mas a estreia é só para junho.

Jurassic World – o mundo dos dinossauros e Star Wars – o despertar da força, prometem estreias já antes do Natal, também O Hobbit – a Batalha dos cinco exércitos também deve estrear já em dezembro, bom mesmo só para os jovens, fico na espera.

 

A economia de Thomas Piketty

01 dez

PikettyO francês Thomas Piketty é sem dúvida uma leitura em termos da crise economia, ao publicar seu livro “O capital no século XXI”, este ano ele conseguiu tocar a ferida exposta do capitalismo, mas também dos discursos demagógicos dos socialistas e sociais-democratas: a desigualdade.

A revista inglesa The Economist chamou-o de “guia definitivo sobre a desigualdade”, enquanto o Nobel de Economia Robert Solow o qualificou como tendo “uma contribuição poderosa”.

Professor da Paris School of Economics, Piketty desvendou o papel da desigualdade de renda e de riqueza na configuração da estrutura social que vivemos, com uma desigualdade crescente.

Com extraordinária clareza ele mostra que não devemos nos fixar apenas na desigualdade de renda, mas tentar entender de modo sistemático e metódico, a história da riqueza pois ela é feita de interesses e mecanismos institucionais que mantém estruturas sociais e que se materializa na política que rege nossas vidas.

Assim seu método é simples, primeiro constitui um marco teórico das leis que relacionam a desigualdade ao crescimento econômico e retorno de capital investido, depois mostra as evidências a partir da história economia da Europa e dos Estados Unidos, a partir do século XVIII que confirmam suas hipóteses.

Assim, ele contesta que este ciclo esteja sendo rompido quer na Europa, quer na América e inclui também o Brasil, apesar de não ter conseguido acesso aos dados concretos, que seriam a partir do imposto de renda, por leis nacionais que garantem a privacidade destes dados.