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Redes de desinformação e teorias da conspiração

19 jan

FraternitéOs ataques a revista satírica Charlie Hebdo,  criminosos e sem precedentes não deve levar ninguém ao pânico, a islamofobia (ódio ao Islã) e deve ser visto como disse o professor Emmaneul Taieb, professor de Ciência Política de Lyon, para que foi “um evento que marca uma ruptura da ordem social e política. Há uma necessidade de responder à comoção com interpretações”, mas sem pânico e ódio.

Saíram diversos rumores sobre uma terceira guerra mundial, até o fim do mundo, proliferaram nas redes sociais teorias das conspirações, e gente dizendo sobre a ação do serviço secreto no atentado (a extrema-direita francesa) e outras bobagens.

Mas estas teorias não seduzem apenas os mais jovens, como demonstrou o caso de uma professora suspensa perto de Paris ou de agentes municipais punidos em Lille (norte): todos eles enxergavam um complô por trás do atentado contra a Charlie Hebdo.

Em épocas de grandes mudanças, há conflitos e a maioria deles são sempre evitáveis, não se justifica o ato contra Charlies Hebdo, mas também a maneira sarcástica de tratar questões religiosas, não só islâmicas, não foram apenas críticas e passaram o limite do respeito.

Haveria um grande ato contra o Islã na França, e felizmente as autoridades não permitiram, não é só os motivos religiosos que tornam as pessoas radicais, mas a intolerância, o desrespeito e a falta de liberdade para todos os setores da sociedade, o que inclui a crença.

Infelizmente algumas teorias das conspirações foram verdadeiras, como o projeto a CIA (A Agência Central de Inteligência) executou experimentos secretos de controle mental sobre cidadãos norte-americanos da década de 1950 até 1973.

Sim, isso aconteceu, sendo que foi tão verdade que, em 1995, o presidente Clinton realmente emitiu um pedido formal de desculpas em nome do governo dos Estados Unidos.

Não podemos por causa de atos violentos, retirar a liberdade de algum setor da sociedade, isto também é uma violência inaceitável.

É uma regra de ouro: não fazes aos outros o que não gostaria que fosse feito a você.

 

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