Informática, redes sociais combatem a corrupção
A informática e as redes sociais podem ajudar o combate a corrupção, e as medidas não são tão difíceis e são tão práticas que quando implementadas em São Paulo chamaram a atenção de muitos analistas políticos e gestores.
Há uma obrigação de todos servidores entregarem suas declarações de bens, mas como eram em envelopes e não eletrônicas, jamais eram verificadas e conferidas, recentemente um banco de dados com mais de 160 mil servidores em São Paulo foi feito e um acordo entre diversos órgãos permitiu cruzar os dados.
Uma matriz de “risco” foi montada em áreas sensíveis a propinas e a certeza de impunidade que era levada em conta pelos corruptos, fizeram muitos não ocultar patrimônio ou coloca-los em nome de laranjas, aos poucos isto começa a mudar, os resultados vão aparecer.
Em São Paulo na gestão Kassab, o Secovi (Sindicato da Habitação) chegou a encaminhar um relatório com denúncias sobre os achaques sofridos, mas o dossiê caiu nas mãos justo de Ronilson Bezerra Rodrigues , acusado pelo Ministério Público de chefe da máfia dos fiscais.
A segunda etapa é mais complicada que é identificar “laranjas”, mas através de perfis no Facebook pode-se chegar a casas e bens, por exemplo, um servidor público que tem uma pousada no Rio de Janeiro avaliada em R$ 6 milhões.
Hoje houve uma grande nova grande operação de uma nova etapa Lava-Jato, o noticiário foi fato, é um bom começo e um alerta, agora são corruptos que estão sendo vigiados e não os cidadãos comuns de bem.