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O carnaval, história e as redes

13 fev

CarnavalO carnaval não é uma invenção nossa, vem da antiguidade, tanto na Mesopotâmia, como na Grécia e também em Roma haviam estas festas, curiosamente ela termina no início da quarta-feira de Cinza quando católicos e luteranos começam sua quaresma.

A palavra carnaval vem do latim carnis levale, retirar a carne ao pé da letra, mas seriam as festas carnais antes do significado de entrar num período de jejum e dos prazeres carnais.

Esta ligação de data com as igrejas tradicionais cristãs datam do século VIII,  quando a quaresma foi instituída como período religioso para realizar o processo de ascese através da qual  as pessoas corrigem suas rotas de vida.

Foram os português que trouxeram para o Brasil uma festa chamada “entrudo”, um evento de bagunças como guerras de água, farinha, limões e que muitas vezes ultrapassou os limites, tanto que acabou sendo proibida por volta de 1840.

Assim foi uma festa de salão em muitos anos até que em 192 Chiquinha Gonzaga fez a primeira famosa “marchinha” o Abre Alas e a festa voltou a se popularizar, e as “redes” de foliões foram formando cordões, blocos e mais tarde com um tamanho maior as escolas de samba.

Com a introdução das escolas de samba, há uma volta a estrutura formal diferente das redes, a primeira era chamada “Deixa Falar”, que anos mais tarde mudou o nome para Estácio de Sá, mas os blocos e cordões continuam e o Bloco Galo da Madrugada tenta manter-se no Guiness como maior bloco carnavalesco do Mundo.

 

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