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Depois da partícula de Higgs, o universo paralelo

30 mar

O colisor de Hádrons (LHC – Large Hadron Collider), equipamento gigantesco que acelera partículas num túnel de 27 km de UniversoParalelodiâmetro entre as fronteiras da França e Suiça, fez a experiência inédita que detectou a partícula de Higgs, necessária para consolidar a teoria da física Padrão, que unificou as teorias: quântica, eletrônica, fotônica, eletromagnética e gravitacional, em uma única teoria.

Agora querem fazer um experimento que comprove a existência de universos paralelos, e que nós viveríamos imersos em 11 dimensões (veja a figura) e não as quatro que conhecemos (altura, largura, profundidade e tempo),  elas estão na chamada “teoria das cordas”.

A teoria das cordas foi o modelo inventado justamente para explicar o movimento dos Hádrons,  que seriam blocos elementares de tudo que existe, inicialmente o modelo proposto foi o do polaco Theodor Kaluza em 1919, partiu das equações de Einstein e, desprezando as massas e expandindo o problema a cinco dimensões (quatro espaciais e uma temporal), mostrou a unificação dos campos gravitacional e electromagnético.

Mas ficou faltando as partículas chamadas da gravidade, dimensão forte e fraca, em 1980, Michael Green e John Schwarz ligaram a teoria das cordas e a Mecânica Quântica, criando a Teoria das Supercordas,  que procura abrange todas forças da matéria existente, incluindo a força gravitacional fraca aquela que explica o decaimento radiativo (chamada de radiação) e a gravitacional forte,  que explica fenômenos a curta distância do núcleo atômica (a fusão nuclear por exemplo).

Para isto o Colisor de Hádrons deve dobrar sua quantidade de energia, tornando possível que sejam gerados micro-buracos negros, algo que impossível nos últimos anteriores.

Este estudo visa visualizar a teoria da gravidade arco íris, que tornaria possível duplicar as dimensões no tempo-espaço, e a gravidade “filtrada” para outras dimensões mais altas, separaria as cores de frequências diferentes, chegando a formar um buraco negro.

Na primavera do hemisfério norte (início do inverno no hemisférico sul),  o LHC está sendo preparado para tentar criar micro-buracos negros para observar estes fenômenos.

 

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