Neutralidade nos EUA
Enquanto no Brasil já temos uma lei que garante a neutralidade na rede (o Marco Civil), nos EUA o debate ainda esquenta, e os internautas pressionam o congresso americano para que não faça o que está sendo chamado de “segmentação da rede”, velocidades diferentes conforme os conteúdos e planos das operadoras.
Desde que o presidente da FCC (Federal Communications Commission) Tom Wheller, revelou em abril que comissão que regula as comunicações nos EUA, estariam mudando as regras que regulam como os provedores de internet administram o tráfego de dados, os internautas começaram a protestar, este mês chegou a 3 milhões de e-mails recebidos na FCC.
O presidente americano Barak Obama defende a neutralidade da rede, em documento deixou claro que “não podemos permitir que os provedores de internet restringissem o melhor acesso ou escolham vencedores e perdedores no mercado online de serviços e ideias”.
As 36 principais empresas de internet que incluem a Google, Netflix e Amazon, defendem a neutralidade, mas os provedores e as operadoras pressionam no sentido contrário.
Os e-mails e comentários foram de consumidores, advogados, companhias e congressistas sobre as regras propostas para a chamada neutralidade de rede, na medida em que se aproxima o prazo final para análise do tema e o debate no congresso americano esquenta.
Embora não exista prazo formal, e a FCC já tenha realizado uma série de workshops sobre aspectos tecnológicos, legais e econômicos das novas regras, a pressão aumenta e é pouco provável que a matéria seja aprovada ainda em novembro.