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A crise 2º. Ato

24 mai

O governo interino Michel Temer, adotou a pragmática do poder dosPrimeiroEscalao primeiros ministros para garantir a governabilidade, e os técnicos no segundo escalão para tentar recompor as perdas da crise no plano econômico e estrutural do país.

O primeiro plano já revela problemas, uma vez que um ministro importante foi pego em gravação, é bom que se diga anterior ao impeachment, onde manifestava um interesse de barrar a operação lava-jato que investiga os crimes de corrupção no país.

O fato que é necessário manter determinados políticos no primeiro escalão de governo para passar propostas que são impopulares poderá levar o governo à ingovernabilidade, o que seria neste caso um paradoxo, para garantir a governabilidade chegou-se a ingovernabilidade.

Agora começam as medidas de técnicas de combate a crise, a saber o aperto nos gastos públicos e os cortes a médio e longo prazo (o caso da previdência) nas contas da governo, embora necessários poderão não ter a legitimidade de governo que daria crédito às medidas adotadas.

Hoje começa a segunda batalha, ou o 2º. ato do governo, considerando a nomeação dos ministros o primeiro ato, medidas duras são necessárias, mas há legitimidade e respeito popular para toma-las ? é uma preocupação, mas não há uma resposta certeira possível.

Vamos de crise em crise, qual é o fundo do posso, o que parece movê-las é o combustível da corrupção, neste caso este fogo da crise não se pode apaga-lo com mais gasolina, denuncias de pessoas de governo envolvidas em corrupção, neste caso o último ato possível é novas eleições, não consigo vislumbrar outro horizonte.

 

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