A Turquia em crise (a tempos)
Para entender a questão turca, com a recente tentativa de golpe ainda mal explicada, nos alerta para um grave problema que foi um dos estopins da primeira guerra mundial.
O atual estado tudo foi erigido da derrota do império Otomano na primeira Guerra Mundial, ele era bem maior que hoje, encobria a Bulgaria, a Romênia, boa parte da Grécia, chegando a leste ao Azerbaijão e fez quase desaparecer o povo armênio,ao sul englobava toda síria, jordania, chegando ao note da áfrica, e grande parte da península arábica.
Durou praticamente desde as primeiras aquisições em 1230 até a sangrenta guerra travada entre o fim da primeira guerra mundial, entre 24 de setembro e 2 de dezembro de 1920, quando as regiões ocupadas ao nordeste da Turquia e noroeste da Armênica foram ocupadas.
Com a derrota do Império Otomano na primeira guerra mundial, os turcos buscam com base num modelo nacionalista, ocupar as regiões da Grécia Armênia e a região que hoje está a Siria, porém povos ancestrais viviam ali, tais como os gregos, armênios e curdos, sendo estes até hoje os povos que não possuem território até hoje, embora outros conflitos permaneçam.
A tentativa de golpe atual, que o governo culpa o partido radical curso (PKK), parece ter uma raíz mais profunda, Recep Tayyip Erdogan venceu as eleições em 2014 manipulando a opinião pública, perseguindo adversários e reprimindo os curdos, mas seu principal inimigo é o clérigo Fethullah Gülen, que mora nos Estados Unidos e que chegou no passado a aliar-se a Erdogan.
Ergodan tem planos expansionistas, não reconhece a etnia curda, combate os armênios e os sírios como no período do império otomano, é uma ameaça ao equilíbrio e democracia, e apresenta-se como equilíbrio para a região, uma vez que a Turquia é o contato com o continente europeu, mas mostra-se pouco sensível aos migrantes, a paz e a autoderminação dos povos.