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Problemas do simplismo reducionista

08 ago

Como há muita informação atualmente, mas pouca informação de qualidade,Fractal o princípio reducionista, que devemos adotar sempre uma solução mais simples, parecido aquele da navalha de Ockham, entre duas explicações, escolha a mais fácil, parece levar-nos hoje a coisas bastante complexas, o que é um paradoxo com o princípio da “simplificação” reducionista.

 

O mais reducionismo é o maniqueísmo, isto é totalmente bom ou mal, foi algo resolvido no século IV por Agostinho de Hipona, ao dizer que o mal é ausência do bem, mas o problema retornou com Hanna Arendt em “A banalidade do mal”, ou com Martha Nussbaum “a fragilidade da bondade” ou do bem, como preferem alguns tradutores.

 

Fractais são um bom exemplo de complexidade, mas há a simplificação ideal dos números, o efeito borboleta é outro exemplo, Edgar Morin escreveu sobre o pensamento complexo.

 

Em 1995, o italiano Piergiorgio Odifreddi, dedicou-se ao “paradoxo do mentiroso” de Epimênides, segundo o qual todos os cretenses seriam mentirosos por uma lógica “sistêmica”.

 

Epimênides mostrou o erro de adorarem deuses que não poderiam os ajudar em nada, e mandou que colocassem ovelhas no alto do areópago que estas iriam lhes mostrar o local onde esse Deus queria ser adorado.  Foi então que num ato “místico” as ovelhas desceram o areópago e andaram até um local onde não havia nenhum tipo de idolatria, ali está o altar do Deus Desconhecido que a Bíblia fala, mas curiosamente os cristãos desconhecem sua origem.

 

Einstein fazendo um radiciocínio bastante simples, afirmou que “Não podemos resolver problemas usando o mesmo tipo de pensamento que usamos quando os criamos”, ou seja, aqueles que estão dentro de uma lógica sistêmica podem entrar em colapso sem resolver seus problemas ou tornarem-se mentirosos dizendo que não tem problemas, a tecnologia é um destes.

 

O problema ou o bom uso da tecnologia deve ser tratado em sua complexidade, ela está aí.

 

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